Desde a revolução industrial do século XVIII, desencadeada pelas melhorias de James Watt em 1974 ao motor a vapor, que o mundo se aventura pelas ondas do progresso e das inovações técnicas e científicas.
A Universidade de Bolonha, fundada em 1088 em Itália, é considerada a mais antiga do mundo, embora sejam lembrados os legados de estruturas académicas como a Universidade de Timbuktu, Universidade de Al-Azhar ou o Al-Zaytuna. Nos seus primórdios, a Universidade de Bolonha oferecia cursos de cunho mais humano e social, facto este que mudou após a dita revolução.
Em 1747 nascia na França aquela que é a primeira universidade de engenharia do mundo, L’École des Ponts et Chaussées.
A verdade é que o povo Europeu sempre teve uma notável preocupação pelo conhecimento e seu desenvolvimento, apesar dos diversos episódios de censura e perseguição à mesma no passado. A descoberta e o ensino dos factos trouxe avanços que fizeram com que o mundo e a humanidade deixassem de ser os mesmos.
O conhecimento per si é importante e de grande valia. Já dizia o rei Salomão que “(...) a sabedoria é mais proveitosa do que a prata e rende mais do que o ouro. - Provérbios 3.14”.
Pela Europa, o número de universidades aumentou exponencialmente desde o término da segunda guerra mundial contando com, até 2020, 2.725 institutos e universidades de ensino superior, segundo dados da uniRANK, o correspondente a 20% do total mundial.
Em Portugal, tanto o número de instituições como de alunos no ensino superior aumentou nas últimas décadas, sendo hoje o número de matriculados de 411.995 educandos, contra 81.582 em 1978.
Quais áreas de educação e formação têm maior interesse em Portugal?
Um estudo financiado pela OECD e conduzido pela International Journal of Science Education em 2006 constatou que a maioria dos estudantes (no mundo) “apreciam a ciência e a consideram importante para os estudos futuros”, embora apenas 20% dos alunos entrevistados tenham considerado a ciência como uma carreira que haveriam de seguir. Portugal não é exceção.
Dados confirmam que há um interesse aparente, por ordem decrescente de preferência, pelas Ciências Sociais, Comércio e Direito (138.283), Engenharia, Indústrias Transformadoras e Construção (84.262), Saúde e Proteção Social (62.748), Artes e Humanidades (42.069), Ciências Matemática e Informática (35.607), Serviços (25.882), Educação (13.781) e Agricultura (9.055).
A exímia importância dos institutos e universidades de ensino, quer básicos, secundários ou superiores, é evidente e certamente dispensa comentários. Sendo assim, um bem haja às casas académicas e a todos os profissionais que nelas servem, fazendo perpetuar o conhecimento que nelas encontrou morada.
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