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Foto do escritorJornal Tribuna

Este filme marcou a minha vida, porque…

[Cinema Paraíso, 1988] … foi o primeiro filme que deu verdadeiro sentido à minha paixão pelo Cinema, introduzindo-me à música inconfundível do maestro Morricone. Por isso, far-me-á sempre sonhar (e chorar).


Beatriz Castro

Departamento Cultural


[Close, 2022] … me transportou de volta àquele momento definidor da infância em que percebemos que somos diferentes ou que não nos “encaixamos” (seja por que motivo for). Close impactou-me profundamente pela forma belíssima como retrata a inocência na intimidade e o perigo de querermos ceder perante a “normalidade”.


Clara Castro

Direção


[A Vida é Bela, 1997] … é um derradeiro hino à vida, ao amor e à imaginação. Consegue conjugar um dos finais mais tristes e mais felizes, o que nos deixa com um sentimento de esperança, de que talvez no meio de tanto terror tenha havido espaço para um pequeno raio de felicidade.


Mariana Polido

Departamento Cultural


[A Vida de Pi, 2012] ... fez-me compreender que às vezes temos de aceitar e aprender a conviver com aquele lado nosso que não é tão agradável e que até preferíamos que não existisse. Se cada revelação que vivenciamos nos levar mais longe na vida, então é porque estamos verdadeiramente a experienciar o que a vida nos oferece.


Dinis Chan

Departamento Mundo Universitário


[Sleepers, 1996] … me fez compreender que não podemos fazer juízos de valor com noções a preto e branco preconcebidas. A vida é complicada, e conceitos como “bem” e “mal” não são mutuamente exclusivos. “Sleepers” deu uma reviravolta à minha vida, e foi por ele que escolhi estudar Direito.


Carolina Chaveiro

Departamento Comunicação


[A Viagem de Chihiro, 2001]... a conjugação entre a narrativa e a perfeição dos desenhos animados é inigualável. Em boa verdade, só mais tarde entendi que as aventuras de Chihiro num mundo desconhecido e surrealista representam o florescer da adolescência, o início da descoberta pessoal e todos os sentimentos confusos associados a esta fase da vida.


Benedita do Amaral

Departamento Mundo Universitário


[A Pior Pessoa do Mundo, 2021] … deu-me conforto em não ser uma pessoa resolvida. Não sou resolvida com o meu passado, com pessoas mais bem sucedidas que eu, com as minhas relações amorosas falhadas. Sou a pior pessoa do mundo - mas este filme fez-me perceber que somos todos as piores pessoas do mundo, no nosso próprio mundo.


Isabel Lobo

Departamento Sociedade


[O Clube dos Poetas Mortos, 1990] … foi a primeira vez que experienciei a sensação de ver um filme verdadeira e profundamente marcante. Desde o longínquo dia em que o vi até ao dia de hoje, não há semana em que não pense nele. No matter what anybody tells you, words and ideas can change the world.


Martina Pereira

Direção


[Soul, 2020] … representou todas as minhas angústias acerca do que é, efetivamente, o nosso propósito neste mundo tão vasto. Fez-me perceber o quão simples somos, mas o quão complexos e profundos nos obrigamos a ser.


Ana Picado

Departamento Mundo Universitário


[La La Land: Melodia do Amor, 2016] … me levou para um mundo mágico onde a paixão dos sonhadores se entrelaça com a realidade. É, na minha opinião, uma obra-prima que traz a beleza do “Old Hollywood” para uma história do século XXI.


Manuel Brito e Faro

Departamento Fazer Pensar


[Little Women, 2019] ... me ensinou que não é pela vida não ser perfeita, que significa que não podemos ser felizes. Sentimos de tal forma pressão para termos a vida que idealizamos que se algo não corre como era suposto sentimos que falhamos, o que não é verdade. Não existe uma maneira certa de viver.


Eunice Galvão

Departamento Mundo Universitário


[Carol, 2015] …me mostrou uma sensibilidade e beleza únicas. Uma combinação entre uma Nova York de fundo que é realmente encantadora e um amor proibido do século XX que cativa e comove o espectador.


Inês Gomes Barbosa

Departamento Fazer Pensar


[Campo de Sonhos, 1989] ...é um filme com uma energia criativa especial e um ambiente único, mágico, e "real". Acho que a lição indireta que alguém pode retirar dele é que a vida (ou uma criação, em sentido estrito) não tem de ser linear ou causal; que o mais importante é a vontade, a capacidade de escolher uma direção significante e marchar.


Bernardo Pinho

Departamento Sociedade


[My Dinner with Andre, 1981] … são 110 minutos de uma boa conversa, à mesa dum restaurante, entre dois antigos colegas, numa dialética de ideias e inquietações sobre a busca por sentido na modernidade. Uma discussão estimulante e catártica, da qual é impossível sair sem certezas abaladas e um renovado sentido de maravilhamento.


Hugo Almeida

Departamento Sociedade


[tick, tick...BOOM!, 2021] … revelando uma acutilância na variedade de temas retratados (sem perder o foco na ânsia de existir através de um pouco mais de Amor), me levou a um estado de êxtase que só mesmo uma "biopic" sobre Jonathan Larson, que escreveu "Cages or wings? / Which do you prefer? / Ask the birds", poderia oferecer.


José Pedro Carvalho

Departamento Cultural

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