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O PARTIDO UNE-SE NAS BASES

Os últimos resultados eleitorais no nosso país tornaram-se com o tempo catastróficos para algumas correntes políticas, por diversas razões que não são chamadas ao caso, um dos partidos que realmente sentiu isso na pele, sendo atualmente usado como “exemplo crasso” foi o CDS - Partido Popular.


Para os esquecidos (ou talvez para aqueles que veem a história por uma perspetiva partidária), o CDS teve um papel preponderante no nascimento da nossa democracia, contraindo em si o papel de representar as forças moderadas que acreditavam realmente na democracia como o mote para o desenvolvimento humano e social, não acreditando nas forças revolucionárias vigentes, os centristas liderados por Diogo Freitas do Amaral e Adelino Amaro da Costa (futuros ministros) tinham como principal aliado o ideário democrata com base na doutrina social da igreja, que foi fundamental para enfrentar aqueles que queriam, segundo o ideário centrista, uma “ditadura democrática” (como algumas perpetuadas naquele século).


Com o tempo, em resposta às bases, o Partido adotou uma perspetiva direcionada às liberdades económicas e individuais (vulgo, Liberalismo Económico), e uma visão prudente dos fenómenos sociais (vulgo, Conservadorismo), tendo sido considerada na época e por alguns até hoje como a “Grande Casa da Direita”. Tal tornou-se particularmente claro após a eleição, em 1992, do jovem Manuel Monteiro (futuro deputado e eurodeputado).

Retornando ao presente, e tendo sempre em conta o passado, o partido encontra-se num "Armageddon" autêntico, tanto por motivos internos como externos. Por esse motivo, o CDS-PP em conjunto com a Juventude Popular, tem unido esforços para “reerguer as estruturas”, voltando-se às bases, onde realmente a vida política deve ser consagrada.

Neste momento, os caríssimos leitores devem perguntar o porquê de falar de um partido em específico neste nobre jornal, talvez não faça sentido, mas faz.


Dado a importância do referido anteriormente em relação às bases, a JP no Porto, com grande esforço, deu a oportunidade aos militantes de criar Núcleos onde os Estudantes podem ter a oportunidade de se sentirem representados, sem ter necessariamente um vínculo institucional com o Partido ou com a Juventude Partidária. Um dos Núcleos de Estudantes Populares (NEP) criado no Porto, foi exatamente na zona da nossa carismática faculdade: o Centro Histórico. Sendo instituída, no passado dia 03 de novembro de 2022 e com isso eleita a Comissão Executiva e a Mesa de Plenário, o NEP-CHP tem como membros da comissão fundadora alguns estudantes de direito desta faculdade.


Segundo a Comissão Executiva, liderada por um estudante da FDUP do primeiro ano de Direito, o objetivo principal do núcleo é esclarecer as confusões instauradas e os preconceitos enraizados.


Núcleo de Estudantes Populares do Centro Histórico do Porto irá, segundo os próprios, esforçar-se para se distinguir das antigas e das novas forças radicais e, talvez assim, de maneira merecida (através do voto, da verdadeira democracia) o Partido pelo qual os estudantes populares militam poderá retornar ao lugar que consideram merecer.


De forma meramente informativa, o NEP-CHP encontra-se presente na rede social Instagram (@nep_chp) onde serão divulgadas futuramente atividades e postagens relacionadas com o mesmo, de acordo com o informado pelas lideranças dos Estudantes Populares.

Rui de Moura Pinheiro

Dentro da Tribuna


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