Começo o primeiro editorial, quinzenal, do Jornal Tribuna por congratular aqueles que se juntam à nossa casa nos Bragas plantada. Deixo uma palavra de especial carinho aos meus colegas finalistas, para este ano cheio de últimas. Para os restantes, que este ano de retoma a uma nova normalidade decorra com toda a tranquilidade devida.
Feitas as apresentações, e os desejos de sucessos, resta discutirmos o que ao Tribuna concerne nesta sua renovação. Ao longo dos últimos anos, o Jornal Tribuna tem marcado, pela positiva, a sua presença no corpo estudantil. Após uma jornada mais ativa das redes sociais, e uma edição anual com um Presidente Marcelo envergado na capa, o desafio pela inovação intensifica-se. Como inovar? Como melhorar?
Começamos pelo nosso processo de recrutamento, tendo, agora, mais fases, de forma a garantir um compromisso dos novos membros à informação imparcial, pela qual tanto se preza o Jornal Tribuna. Pretendemos um lançamento mais regular de conteúdo informativo. A partir deste esperamos cativar o interesse dos estudantes, através de temas que para eles faça sentido. Para além disso, fica também a promessa de continuar a melhorar a sua imagem.
Não me querendo alongar em promessas, e querendo passar para o trabalho árduo por parte desta nova redação, parto para uma nota mais pessoal endereçada àqueles que permanecem na indecisão sobre a sua candidatura (futura).
Entrei no Jornal Tribuna em 2017, o meu primeiro ano no curso de Direito. Tal como muitos, bastou-me descer a rua dos Bragas para o sentimento de intimidação pela nova realidade de passar a ser “estudante universitária”. No Tribuna, encontrei um refúgio. Um espaço onde podia expressar o meu gosto pelo jornalismo, quando às vezes carecia o gosto pelo Direito (oferecendo aquele “qb” de honestidade). Agora, no último ano da licenciatura, após pertencer à direção desde o meu 2º ano, em pouco me tenho arrependido da minha escolha. Vale a pena fazer parte desta redação, e da sua evolução. Vale a pena ver o nosso trabalho na parede e saber que fomos parte do sucesso. Vale a pena reler a edição de 1997, 2000, 2002, por aí em diante.
Assim, termino, isto é o Jornal Tribuna. A um novo ano de trabalho, dedicação e tradição, nesta que é a nossa casa, e para alguns, a tua nova casa.
Mafalda Azevedo
Diretora do Jornal Tribuna
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