As Forças Armadas Ucranianas, no passado dia 11 de novembro, conseguiram reconquistar a cidade de Kherson, que assume especial importância por ser o centro administrativo do Oblast de Kherson. Os jornalistas que retrataram este acontecimento viram as suas credenciais “confiscadas”. Veja o porquê:
No recente comunicado do Estado-Maior das Forças Armadas Ucranianas, pode-se ler o seguinte: “Recentemente, alguns representantes de meios de comunicação social, ignorando as proibições e avisos existentes, sem o acordo dos comandantes e dos serviços de assuntos públicos das unidades militares, desenvolveram atividades profissionais na cidade de Kherson antes da conclusão das medidas de estabilização”.
De acordo com o jornal Pravda, foram retiradas as credenciais de, pelo menos, seis jornalistas da Sky News e da CNN, que reportavam os acontecimentos desde a conquista da cidade pelos russos.
Em imagens transmitidas pela CNN, vê-se um soldado ucraniano a fazer a saudação nazi. O jornal norte-americano, Associated Press, mostra cidadãos ucranianos amarrados a um poste, sendo uma forma comum de se fazer justiça. Parece que voltamos aos tempos da vindicta privada romana.
São inúmeras as ligações de elementos das forças militares ucranianas a elementos culturais do exército que marchava sob a ordem de Hitler. Uma das unidades, responsável pela libertação de Kherson, utilizava, nos uniformes militares, o símbolo disposto em baixo que era utilizado pela brigada SS Dirlewanger.
Ainda há uns tempos, Zelensky havia publicado uma fotografia de um soldado ucraniano que, no seu colete, tinha a insígnia Totenkopf, frequentemente utilizadas pelas SS, tal como podemos ver:
É inegável a influência do ideal cultural nacional-socialista em determinados setores da população ucraniana. É, portanto, um facto histórico que remonta desde a Segunda Guerra Mundial.
Diogo Lamego
Sociedade
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